Tempos de Colégio (7)

Brasão do Colégio Estadual Mendes de Moraes Aqui vão mais algumas das lembranças da turma:

Do Jaime:

... quando se começa a pensar no assunto, as lembranças surgem como que por encanto. Dizem que por terem sido momentos felizes (alguns nem tanto assim) não são esquecidos jamais.

Quanto ao GT, recordo-me muito bem de vários episódios. Certa vez, estava na primeira série, em 54, e o Stélio programou uma série de esquetes para uma apresentação. Fiz o papel de um garçom bêbado e de um falso halterofilista, que no meio da apresentação, por causa de uma barata, largava os falsos "pesos", que eram de papelão e saíam quase que voando.

A iluminação era de responsabilidade de Paulo "Mamoeiro" (apelido dado pelo Stélio) que aliás era bom em apelidos. O "mosquito elétrico" (meu) foi dado por ele, bem como o de "Sabará" (Oswaldo do Rosário), "Fio de prumo" (Marcos Évora) e o de "Chato Azul" (Alfredo Argus).



É um prazer fazer um retorno à memória daqueles tempos!!!




Da Diva (que não sei quando entrou, mas que foi minha colega em 57 na turma 21. Na foto das quartas séries, em 59, ela estava lá. Eu era da 42 e ela da 41. Diva, quando é que você entrou e quando saiu?):

... me divirto com as mensagens do passado. Lembro-me de uma vez quando colocamos o volks da Miss do Prado entre as árvores na frente do Mendes. A turma levantou o carro e encaixou-o entre 2 árvores. Foi preciso o sr. Arnaldo e outros para tirá-lo. Ainda hoje sofro as conseqüências... Quem diria, hein? A Diva, tão quietinha, séria, compenetrada (bem, essa era a imagem que eu fazia dela. Fazia, n’é?)



Da Zazu (Luiza Helena Francescutti):

Muito bom relembrar os tempos queridos do Mendes. Cheguei um pouco depois... talvez não se lembrem de mim, mas li e reli as reminiscências do Mendes com muito carinho!!! Muito bem Zazu, você chegou mais tarde, QUANDO? Caros colegas, não tenho a memória ou registros do Jaime. Mandem-me sempre o tempo em que ficaram no Mendes, ano de entrada, de saída, em que turmas estudou, bem, o que lembrarem, n’é? Zazu, cadê as SUAS reminiscências? São publicáveis? As do Jaime, algumas, não são, mas publicamos assim mesmo!




Lembrar do Mendes de Moraes, o Colégio, em meados do século passado (gostaram, colegas?), dos anos 50 e 60 é lembrar de molecagens e de figuras fantásticas, os nossos professores. Cada qual com sua característica especial. Eram figuras humanas e, como tal, sujeitas a erros e acertos, a agradar a uns e desagradar a outros. Alguns, em particular, eram do tipo “preferência nacional”. É o caso do Stélio, esse professor companheiro, quase um colega mais velho de todos nós. Já falamos um pouco dele aqui, hoje e em boletins passados. Pouco, é verdade. Falar é muito pouco diante de sentir. Creio que muitos de nós poderíamos nos reunir para ficar sentados, calados, só pensando, sentido a presença boa e amiga do Stélio, seus papos, histórias, invenções... Volta e meia um de nós sorriria e diria: Stélio. Algumas cabeças balançariam e vários sorrisos se abririam. Que curtição!

Tendo começado pelo Stélio, vou deixar aqui uma declaração pública, uma relação de antigos professores pelos quais nutri(o) algum afeto especial. Deixo de lado alguns que, apesar de sua correção e de dar conta de seu recado, não despertaram em mim esse algo mais inexplicável, fruto das relações humanas. Esse é o meu critério, a sua relação, caro colega, você fará segundo SEUS critérios, não melhores ou piores, mas diferentes.

Aqui estão eles: Maria Arminda, Walsh, Ruy Bessone, Aíla, Emanuel, Ernani, Feio, Lorenzi, Lea, Barbosa, Jansen. Não há nenhuma ordem de preferência ou gosto maior. Aconteceu aleatoriamente. Mais prafrentemente falarei deles. Até lá.

Jaime, cadê o folder?

MOACYR WALDECK é ex-aluno do Colegio Estadual Prefeito Mendes de Moraes (1957: 2º gin/1960:1ºcient)- mowaldeck@yahoo.com.br (veja mais)

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