Colesterol. Novidade?

Recebemos de uma amiga um interessante informe indicando que ‘Colesterol não é o inimigo a que você foi induzido a crer’.

Não apenas como filho de médico, mas ouvindo os nutricionistas, que entendem muito mais disso do que a imensa maioria dos médicos, esta não era uma novidade para mim. Agradeço à amiga a oportunidade de divulgar para quem ainda nada sabe a respeito.

Aliás, pelo teor do texto recebido, constando como escrito pelo Dr. Lundell Dwight, cirurgião cardíaco americano, fico com a impressão que os médicos americanos ignoram muito mais coisas do que os médicos brasileiros. E olha que meu pai era um crítico constante de seus colegas.

Recordo-me de uma passagem onde um colega seu o criticou por “comer a quantidade absurda de ovos, principalmente sendo um médico extremamente dedicado ao conhecimento da medicina”. Resposta de meu pai: “Vocês não estudam direito, não aprendem nada na faculdade e quando se formam estudam menos ainda achando que sabem tudo. Absurdo é o que você está me dizendo.”

Tempos depois o colega retorna dizendo que, irritado com as observações de meu pai, ele fizera um estudo consigo mesmo, comendo uma quantidade absurda de ovos e fazendo ao longo dos dias várias medições de seu colesterol. Constatou, para sua surpresa, que essa ingestão acima de seus padrões habituais não trazia aumento do colesterol.

Meu pai: “Como eu já havia dito, você é uma besta!”. Não me recordo se ele chegou a lhe dizer o que repetia sempre para mim: “Os estudos falam de uma média, mas o metabolismo de cada paciente é único, precisamos conhecer cada um deles adequadamente para uma avaliação correta.” Meu pai morreu, comigo já adulto e bem vivido, há mais de 32 anos. Ele conversava comigo sobre assuntos médicos desde meus tempos de pirralho.

O VidaLeve, aliás, já resumiu vários capítulos de outro médico americano com o interessantísimo título “O que seu médico não sabe de medicina nutricional pode estar matando você”. Esperamos que você tenha comprado o livro.

Oportunamente reproduziremos um trecho do texto do Dr. Lundell.