Silêncio!

Ele chega irritantemente

Misturando palavras, frases, sons.

Penetra doloridamente

Dentro de mim.

E eu me esforço em contê-lo.

Tento fugir de onde ele está

Mas, muitas vezes não sou compreendido.

Então, uso as mãos em forma de concha

E fecho meus ouvidos para não ouvi-lo

Até que ele vai diminuindo, diminuindo, diminuindo.

E, o que era barulho,

Torna-se um reconfortante silêncio.

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Edna das Dores de Oliveira Coimbra é instrutora de assuntos educacionais* Rio de Janeiro/RJ

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