Publicação parcial de artigo de Elessandra Asevedo na revista Super Saudável que fala sobre trabalho de nossa colaboradora Hélida Lopes, na foto. ( http://www.yakult.com.br/web/index.php?id_canal=114&id_idioma=1 )
Com o processo de envelhecimento, ocorre naturalmente uma diminuição da resistência muscular, da coordenação motora e do alongamento, fatores que dificultam o idoso de realizar pequenas ações cotidianas. Em busca de qualidade de vida e para evitar esses e outros problemas, a população idosa procura diferentes alternativas para a prática de atividades físicas que, quando executadas regularmente, retardam e amenizam os riscos de doenças. Geralmente, as atividades mais indicadas por especialistas são aquelas de baixo impacto, como hidroginástica e caminhada, que não colocarão ossos e articulações em risco. No entanto, novos dados têm demonstrado que há outra opção muito saudável para mexer o corpo, com a vantagem adicional de estimular a sociabilidade: a dança. Pesquisas envolvendo dança e idosos já conseguiram comprovar inúmeros benefícios gerados para a saúde física, como melhora da agilidade, do equilíbrio e da flexibilidade, além de estimular a saúde mental e ajudar a combater a depressão.
A educadora física Hélida Lopes, especialista em Gerontologia e Geriatria e professora de Dança Sênior na Universidade Aberta da Terceira Idade da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UnATI-UERJ), concorda que a dança pode proporcionar benefícios à saúde mental, pois o fato de muitos idosos permanecerem sozinhos e isolados tende a gerar depressão. “A música, as mãos dadas e o balançar rítmico dos corpos geram sentimentos positivos de carinho, paz e amizade. Durante as aulas, os bloqueios emocionais diminuem, facilitando a interação biopsicossocial. O bem-estar gerado pode minimizar a depressão e a pressão alta, a ponto de diminuir a medicação usada para o tratamento”, argumenta, ao lembrar que a dança pode ser usada como recurso terapêutico, pois trabalha o corpo como um todo.