“Você é aquilo que você pensa, tendo se tornado aquilo que você pensava.” Gautama Buda
Quem sou Eu?
A cada momento o homem é um e muda a cada momento. São as mudanças que fazem com que o homem se questione. Há uma forte tendência a fazer com que o homem acredite que o que ele pensa é uma verdade. Ao acreditar em seu pensamento a respeito de si mesmo, ele então se identifica com suas crenças e se torna na realidade, tudo o que acredita sobre si mesmo.
Quanto mais tempo o homem leva acreditando num mesmo caminho, mais ele confirma que este caminho é o único caminho que pode ver, O valor que o homem coloca nas coisas que ele sente e faz são assimilados por ele da forma que ele vê e se traduz em resultados nem sempre “sadios”.
Se o homem acredita que amar é doloroso, ele irá amar com dor, acreditando que a verdade sobre o amor é de sacrifício e dor, pois foi esse tipo de amor que ele aprendeu como verdade. Ele acaba atraindo pessoas que amam da mesma forma, ou seja, alvo desse tipo de amor, e encontrará nestas pessoas apoio àquilo que ele vê como verdade em relação ao seu pensamento sobre o amor. Umas das maiores fraquezas do homem é sua tendência a evitar superar padrões habituais de pensamento.
O homem é um ator, um agente criador de sua vida e também um coadjuvante, receptivo e suscetível aos efeitos que o seu próximo criou, e termina também sendo um reator ao que recebe. Enquanto um indivíduo A dá mais amor que recebe de B, ele reclama de não estar recebendo amor na mesma quantidade que doa, mas este indivíduo A pode estar recebendo de C, D e mais amor do que ele dá a estes indivíduos. É o efeito bumerangue, que está associado a uma regra: “Faça aos outros aquilo que você gostaria que fizessem a você”.
Enquanto o homem olha sob um único prisma, ele perda a relação da essência do universo, ele se encontra de forma egóica numa relação de trocas parelhas, condicionantes, olho por olho, dente por dente, uma interação primária, eqüitativa e comparativa.