Tempos de Colégio (13)

Reunião em 2005 porque eu mesmo não fui à de 2006. Nada a haver com o Seriado Armação Limitada onde o Bacana vivia dizendo pro Juba e pro Lula:
\"Ai o meu saquinho!\"
Por essas coisas da coletividade o encontro no Mendes não rolou. Fazer coincidir valores distintos e que a comunidade trabalhe em seu próprio benefício é sempre difícil. A idéia sempre ótima, desde que haja algum rato disponível para colocar o sino no gato. Tem que haver sempre um herói. Às vezes, pegar o queijo do herói é melhor do que por o sino no gato. Descobrir que herói não tem queijo é frustrante.

Alguém aí já leu “Quem mexeu no meu queijo?” A consideração inicial do autor diz que a história deu um resultado fantástico. Deve ter dado, pelo menos para ele e para os editores. Bem, um em mil já é um resultado. Fantástico! Alguém aí que leu o livro mudou o rumo da sua vida? Falo das duas semanas seguintes, quando a acomodação toma conta dos comportamentos positivos de quem conseguiu vencer a tremenda inércia de que somos todos possuídos.

Voltemos ao Mendes. Alguém viu por lá algum ratinho nos seus tempos de estudante? Eu não me lembro. Tenho uma vaga lembrança de cachorros deitados na entrada. Ou será que estou confundindo locais? Vacas eram comuns, não dentro, mas na rua. Lembro-me até de uma cena de acasalamento. Era pleno recreio e o “Ê-Ê-Ê” foi grande, acompanhando todas as tentativas do touro. Acho que haviam vozes masculinas. Talvez hoje tivéssemos um coro mais equilibrado. Sinal dos tempos. Nos quais mudam e mudam, algumas para melhor, outras para pior, as coisas e as gentes, mesmo que, como diz Belchior, ainda sejamos os mesmos e vivamos como nossos pais.

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