Uma amiga, sabendo que comecei a estudar Astrologia, pergunta-me sobre seu filho que virá ao mundo através de uma cesariana: Esta é uma boa data para seu nascimento?
A resposta a minha amiga: Qualquer dia é bom para um nascimento. A questão não está aí, mas na forma como cada qual dirige sua vida de acordo com as facilidades e dificuldades que lhes são inerentes em relação com os eventos externos.
A priori muitas coisas não são más ou boas, nós é que as classificamos assim de acordo com os valores que nelas colocamos.
Como exemplo, tenho os comentários que alguns amigos fazem sobre minhas habilidades, múltiplas, que eles gostariam ter. Bom, não é mesmo? Em alguns momentos tais habilidades me deixam em dúvidas sobre qual delas devo dirigir minha atenção. Ruim, não é mesmo? Seria, se isso me imobilizasse ou mesmo me dispersasse completamente. Costuma dispersar um pouco, mas acabo por fazer alguma escolha que me leva a algum lugar. Bom ou mau? Bem, alguns amigos acham bom, outros acham mau. Julgam, obviamente, através de seus próprios valores.
Eu? Algumas vezes acho que valeu, em outras que não tenho como avaliar o que não aconteceu: escolher o outro caminho. Posso, apenas, supor que algo que não fiz seria melhor do que aquilo que fiz... e não gostei.
A vida é mais ou menos por aí. Extrair o melhor daquilo que ela nos oferece pode ser um bom caminho. Para isso é necessário não fazer contratos com: a ansiedade, a angústia, a insatisfação depreciativa, a auto diminuição, o auto desprezo e outros tantos que impedem o melhor de nós.
A Astrologia pode ser uma boa auxiliar na medida em que nos mostra o que há de melhor em nós. A nossa opção será, então, aproveitarmos aquilo com que fomos agraciados. Poderá ser, também, desperdiçá-la... A escolha é nossa.
A Astrologia pode nos auxiliar quando mostra nossas dificuldades e buscamos trabalhar para compensá-las. A opção pode ser, também, lamentá-la, entristecermo-nos, chorarmos... Tanto como naquilo nos é favorável, a escolha será sempre nossa.
Consciente ou inconscientemente. Muitas vezes inconsequentemente...
Qualquer dia é, pois, bom. Ou mau. O que escolhermos fará a diferença. As mães precisam saber disso. Pais também!