O homem é um ser global. Deveria ser visto pelos educadores como sujeito unidual que se integra com o todo.
As partes precisam estar integradas para que se compreenda o todo, ou seja, nossos hemisférios cerebrais necessitam operar em harmonia para processarem aprendizados. Antes do nascimento, mais de 70 por cento de nossas conexões cerebrais já estão prontas. A maioria de nós desconhece essa informação e também o potencial e o funcionamento do nosso cérebro.
Conhecimento gera liberdade, consciência e integração.
À medida que vamos tendo novas experiências, nosso cérebro vai acompanhando e se ‘incrementando’.
Nós temos uma capacidade enorme e ilimitada para aprender, como citou Peter Russel em seu livro “The brain book”. Mas aprendemos de formas diferentes porque somos seres diferentes.
O paradigma emergente que se instaura em relação à aprendizagem está na integração. O homem já não consegue viver mais sob a idéia da separatividade. É um ser de relações entre corpo e mente, cérebro e espírito, lado direito e esquerdo.
As técnicas de balanceamento muscular ou cinesiologia aplicada podem contribuir muito para a integração cerebral. Além do cross crawl, exercício de troca da polaridade, que consiste em levantar a perna direita e tentar alcançar o joelho com a mão esquerda, e vice-versa, existe o exercício do oito tibetano. Mas esse fica para o próximo artigo.