Se os profissionais quiserem, verdadeiramente, mudar o cenário da educação brasileira, deverão se unir e apresentar novas propostas de trabalho. A partir das conquistas já alcançadas, não há outra escolha a não ser avançar. Avançar na implementação de um novo olhar em relação ao sujeito.
A idéia da dominância cerebral pode auxiliar educadores a identificar seus diferentes tipos de alunos e, assim, decidir sobre a estratégia a ser usada para ajudá-los na aquisição de conhecimentos. Pesquisas mostram que pessoas possuem diferentes estilos de aprendizagem. Tais estilos estão diretamente relacionados à dominância cerebral. Pessoas que têm o hemisfério esquerdo do cérebro como dominante são chamadas de analíticas e aquelas que têm o lado direito como dominante são as chamadas holísticas. Estas apresentam, entre outras, características distintas como: as analíticas são mais práticas e independentes; as holísticas são mais intuitivas e não são tão independentes quanto as primeiras.
A existência de um questionário de identificação diagnóstica da dominância cerebral facilita o trabalho do educador. De fato, a classificação dos alunos de acordo com as estratégias das quais eles se utilizam: analíticos ou holísticos, possibilitariam ampliações nas propostas de planejamento, auxiliando cada perfil na aquisição do conhecimento e na superação de suas limitações.
Ainda nos restam duas perguntas instigadoras:
1) Para onde os alunos “devem” ir, e
2) Para onde os alunos “querem” ir?