Há alguns meses estamos trabalhando, trocando, aprendendo e crescendo com os nossos diálogos em cima das questões do masculino/feminino.
Por vezes, em livros que lemos encontramos ensinamentos que indicam, dentre os vários caminhos, um deles. Criando União, de Eva Pierrakos, em seu capítulo, O Novo Casamento é um exemplo:
"Os velhos costumes precisam urgentemente de profundas mudanças. É preciso que apareça uma nova expressão sexual e a aceitação alegre do impulso sexual. Ao mesmo tempo, cada homem e cada mulher precisam entender a enorme importância do todo formado por amor, Eros e sexo; afeto e respeito; ternura e paixão; confiança e parceria; compartilhamento e ajuda mútua." (...) "O novo casamento é um núcleo de força no qual os parceiros fortalecem um ao outro e a outras pessoas, na tarefa comum por uma causa maior. O novo casamento é totalmente aberto e transparente. Não há segredos de nenhum tipo. Os processos da alma dos parceiros são totalmente expostos. Esse tipo de abertura e transparência precisa ser aprendido."
Não temos a intenção de estabelecermos um livro como texto. Seja dessa autora ou de qualquer outra(o). Citações, entretanto, tornam-se necessárias, já que trazem, imediatamente, algumas perguntas às nossas mentes: Em relação a esses dois trechos, entre outras, nos surgem as questões:
Que mudanças são essas? O que mudar? Quem tem que mudar?
Como conseguir, por exemplo, respeito, confiança, transparência, abertura, exposição?
É o outro quem tem que buscar e fazer essas mudanças? Ou sou eu (cada um de nós) quem tem que ir em busca da nossa verdadeira essência?
Como colocar isso na vida prática do dia-a-dia?
Essas perguntas servem para cada um de nós. Colocadas para outras pessoas, enriquecerão as nossas respostas, particularmente se se tratar de um grupo, que serve exatamente para isso: trocar emoções, sentimentos, pensamentos, experiências e práticas.
O nosso trabalho é o de "facilitar" essa troca, como mais duas pessoas, um homem e uma mulher, em busca de encontrar e trilhar um caminho "melhor" para nos relacionarmos com os(as) nossos(as) namorados(as), maridos ou esposas, companheiros(as), parceiros(as) profissionais, colegas, amigos, filhos(as), patrões, vizinhos(as) ....
Como dizia Vinícius de Moraes,”a vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida”.
Ponha amor na sua vida!