Paul Scheele descreve em seu livro, “Fotoleitura”, como chegou até ela. Seu processo foi o mesmo de muitas pessoas que trazem benefícios à humanidade. Partindo de uma dificuldade, criou uma facilidade. De forma positiva, ele juntou sua dificuldade a uma série de conhecimentos já existentes e disponíveis, criando um método poderoso. Os ingredientes utilizados para essa união foram a vontade de transpor as dificuldades, a disposição para pesquisar e a percepção. Condições, aliás, necessárias, e que estão disponíveis aos que queiram desenvolvê-las, para utilizar-se do método por ele desenvolvido.
A fotoleitura não é, como alguns possam pensar, uma forma mais rápida de ler como o é a leitura dinâmica (aprendida por Paul e que não o satisfez). A fotoleitura possibilita, efetivamente, adquirir mais rapidamente conteúdos escritos, mas ela é muito mais do que isso. É um método de aprendizagem acelerada que permite acessar muito mais facilmente os conteúdos aprendidos e superar as situações estressantes de teste desses conhecimentos. Outra utilidade interessante da fotoleitura é a de se poder, rapidamente, selecionar as fontes adequadas para estudo. A fotoleitura é, pois, a solução para o problema do “muito para ler e pouco tempo para fazê-lo”.
O ganho obtido na fotoleitura é conseqüência de uma maior utilização do lado esquerdo do cérebro. Na “leitura comum” usa-se mais o lado direito, o da lógica, que é um processador “lento”.
Uma coisa é certa, utilizando-se o sistema de fotoleitura adquire-se a confiança e a capacidade necessárias para lidar-se com uma carga elevada de trabalho e sobressair-se na era da informação.