Desses três enfoques temos falado apenas de saúde. Comecemos, pois, a abrir nosso leque. Cidadania é uma palavra que vem sendo muito utilizada. Por alguns com propriedade, por outros apenas como mais uma forma de enganar e esconder as suas verdadeiras intenções. Aproveitadores e impostores existirão sempre. Cabe aos não aproveitadores tomar medidas que impeçam esse comportamento, para nós, inadequado e impeditivo da saúde. Lembremos que, por definição, saúde é bem estar. Como tais indivíduos nos causam mal-estar...
Não passemos também a desgostar da palavra só porque indivíduos que fazem mal à saúde (ainda não rotulados pelo Ministério da Saúde, como o cigarro) procurem desvirtuar o uso adequado de certas palavras.
Cidadania é a qualificação de um indivíduo como cidadão, ou seja, de alguém que pode decidir sua vida. É um exercício constante, ela não é colocada graciosamente em nossas mãos, temos de construí-la a cada dia. Embora a ação de alguns possa contemplar outros que eventualmente não se esforçaram para obter seus direitos, isso não é motivo para que fiquemos de braços cruzados. Faz parte do processo de cidadania buscarmos outros braços para se juntarem aos nossos. É a soma de inúmeros pequenos esforços que gera a força da cidadania. O empenho em torno da cidadania é para favorecer a coletividade, os direitos legítimos e, como conseqüência, por algumas vezes, a nós mesmos. A ação se faz cidadã quando pretende um mundo melhor, mais justo, mais agradável para se viver.
O Código de Defesa do Consumidor é um dos instrumentos de cidadania. Use-o, divulgue-o. Como a união faz a força, participe de alguma associação de defesa do consumidor. Você não apenas descobrirá o poder que tem para fazer valer direitos seus, como ficará sabendo de direitos que tem e dos quais não se utiliza. Saberá, também, de vários direitos que passou a desfrutar por conta das atividades dessas instituições.